
Talvez o que nos reste
seja o lamento...
O vento lento de um domingo estático.
que táticas ansiosas de sobrevivência
são inúteis.
Talvez somente momentâneas
talvez involuntárias.
Talvez o que nos reste
seja o choro,
em coro!
E o soro - hidrogênio, oxigênio, cloreto de sódio
O ódio... (lágrima)
Composta de elementos que se apagam
dia-a-dia-adia-dia-a-dia-adia
adia não!
Antecipa a esvaessência "óbvia"
da essência dessa terra antiga
Que criou o homem... que criou a cobra em cativeiro...(cantiga)
Talvez o que nos reste
seja o silêncio
O intenso,
o senso de que o nada é irrefutável
Inevitável.
De que a morte natural aural banal
será sorte num momento além, ali... (logo ali)
Talvez o que nos reste agora
seja o agora, o aqui.
A hora que "quem sabe faz"
Talvez seja o olhar pra frente, sem desvios
nem devaneios!
De que atrás há algo melhor
Que as obras as sobras
Os escombros, assombros
O ombros... gesticulando - e daí?
E daí?!
...(e agora?
Bah, adorei tudo! Parabéns!
ResponderExcluirGrande Chico,
ResponderExcluiraqui estou a apreciar seus escritos.
Belo poema este que acabo de ler.
Parabéns pelo blog e pelos poemas.
O show de ontem foi espetacular.
Grande abraço. Voltarei sempre.
PS meu blog está pouco desatualizado, mas passe lá: poesiassim.blogspot.com